Ela aparece quando estamos agoniados para que alguma coisa aconteça, ela aflora como uma manada (sim! eu sei que só para elefantes!) de espinhas na cara da gente, tira nosso sono, triplica nossa vontade de comer coisas não saudáveis e, no fim, não serve para nada!
Se minha querida terapeuta lesse isso, ia fazer um adendo sobre as maravilhas da psicologia cognitiva que nos ensina a controlar nossas “previsões catastróficas do futuro”, e nos faz “presenciar o presente”. Segundo o mestre Oogway (aquela tartaruga do Kung Fu Panda!), que concorda plenamente com a Fê (minha terapeuta tão esclarecida!) “
Desistir ou não desistir… Macarrão ou não macarrão… Você está muito preocupado com o que foi ou com o que será. Diz o ditado: O ontem é história. O amanhã é um mistério. Mas o hoje é uma dádiva, é por isso que se chama presente.”
E sabe o que é incrível? Sou a mais ansiosa das mais ansiosas do planeta dos altamente ansiosos!! E, nesse momento, estou calma! Incrivelmente calma!
Será que é a certeza de que tudo vai dar certo? Ou de que, caso não dê, eu tenho alternativas para fazer dar em outro momento, em outro lugar?
Isso está profundamente atrelado ao meu esquema de estima (caaaaalma, aos que pensam que vou agir como louca! Kkkkkkk....).
Simplesmente sei, agora, depois de tudo o que sofri comigo mesma e com meus auto-boicotes, que faço minhas oportunidades, e resolvi deixar de ser covarde! Covarde em tomar decisões que só me beneficiarão! Ou não!
Mas a dúvida é um grande motor, pois me deixa curiosa sobre o que será o meu futuro. Afinal, melhor não saber o que está por vir, deixar que ele seja um mistério, talvez um agradável mistério, do que ter a certeza de que terei uma vida medíocre para todo o sempre.
Por isso resolvi seguir os conselhos do mestre Oogway, da Fê, dos meus mestres de Pa-kua, da minha família, meus amigos, e todos aqueles que me amam: vou aproveitar o meu presente, que é o maior presente que posso receber, e parar de me preocupar com o futuro, que será meu presente amanhã!
Beijo!
